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GAME OF THRONES – DIRETOR FALA SOBRE A GRANDE BATALHA EM WINTERFELL!

Depois de muita espera, o inverno finalmente chegou em Game of Thrones e no próximo episódio, teremos a aguardada batalha entre o povo de Westeros e os caminhantes brancos. A batalha que promete ser o maior evento já visto em uma produção televisiva, também será um divisor de águas na trama da série, selando o destino de personagens importantes.
Em uma recente entrevista, Miguel Sapochnik, diretor responsável pelo próximo episódio e que já trabalhou em outros episódios com batalhas grandiosas da série, incluindo a “Batalha dos Bastardos”, falou um pouco sobre seu trabalho nessa temporada e sobre o novo confronto.
Quando questionado sobre quanto tempo ele trabalhou nos episódios que dirigiu, o diretor afirma que foram vários e vários dias para lapidar tudo.
“Eu tenho trabalhado nisso desde junho de 2017. Estou gravando por sete meses e meio, o que é cerca de 130 dias, o que é mais tempo do que alguns filmes grandes que são feitos. Em termos de quantidade de trabalho, foram cerca de seis a sete dias por semana, entre 16 e 18 horas por dia. Eu sabia que era muita coisa quando aceitei o trabalho. A coisa na qual eu mais dediquei foi o terceiro episódio, em como não deixar a audiência cansada com a batalha. Depois de 20 minutos assistindo uma batalha, você está enjoado, então como você impede que a batalha fique dessa maneira?”
Ao falar sobre o tempo de duração da batalha, o diretor afirma que ela terá cerca de uma hora, mas não gostaria que fosse mais do que isso.
“Eu espero que não seja mais que isso. Isso me parece algo que vai ficar cansativo para o público em algum momento. Do meu ponto de vista, eu assisti O Senhor dos Anéis: As Duas Torres, pois o cerco dura cerca de 40 minutos, mas na verdade, são três batalhas diferentes em três locais diferentes. Essa foi a coisa mais contemporânea que eu consegui pensar. Eu estava tentando pensar quando o espectador se cansaria. Acho que vamos superar isso. Acho que a melhor coisa que fizemos foi analisar cada cena e pensar ‘Por que eu me importaria em continuar assistindo?’Uma coisa que eu aprendi é que, quanto menos ação – quanto menor as lutas – você tiver em uma cena, melhor. N’so também alternamos os gêneros, existe suspense, terror e drama e não ficamos presos apenas em matanças, pois se não todos ficariam desinsetizados e isso não significaria nada.” 
Questionado sobre o gênero do episódio, Sapochnik afirma que veremos um verdadeiro terror de sobrevivência.
“Essa é um terror de sobrevivência. Isso define todo o episódio para mim. Se você olha filmes como Assalto ao 13º Distrito, você encontra um grupo em uma emboscada – geralmente existe um elenco unido e um tema central. A batalha é diferente do que eu já fiz antes, que geralmente era da perspectiva do Jon. Aqui temos cerca de 20 membros do elenco em cena e todos querem ganhar destaque. Isso é complicado, pois eu acredito que as melhores batalhas são aquelas em que você tem um ponto de vista forte e aqui o ponto de vista é claro mesmo quando você muda as perspectivas. Ao longo dos cortes, eu continuava pensando ‘Eu estou contando a história de quem agora? E quais restrições aquele lugar coloca em mim para se tornar uma coisa boa?'”
Comentando sobre os efeitos especiais, o diretor afirma que seu objetivo foi extrair a melhor interpretação dos atores, mesmo com as situações adversas de se interpretar em meio aos efeitos especiais.
“As coisas com efeitos visuais são onde você realmente faz a pré-visualização. Mas temos tentado seguir com a habilidade de improvisar. Temos uma maneira de gravar que é um pouco mais solta. Quando você coloca um ator em uma máquina que gira e joga vento nele e eles estão em frente a um pano verde, a última coisa que eles pensam é que precisam interpretar. Então o meu foco esse ano é: Como conseguir uma boa atuação dos atores para que as histórias continuem mesmo que estejam em um dragão?”
O diretor também comentou um pouco sobre o cenário criado para representar Winterfell, incluindo uma nova área que ainda não foi apresentada.
“É disso que eu gosto em Game of Thrones. Nós construímos essa nova parte Gigantesca de Winterfell e pensamos, ‘Iremos filmar essa parte aqui e aquela outra parte…’ e basicamente parecia que estávamos fazendo um filme da Marvel, de tantas coisas que quebraram no cenário. Tudo seria quebrado em peças menores para que pudessem ser reconstruídas novamente. Quando você faz parte dos cenários com fundo ver, você perde parte da espontaneidade de mover a câmera para onde quiser. Enquanto andava pelo set de Winterfell, eu imaginava que conseguiria ângulos que jamais consegui antes. Eu não quero fazer 11 semanas de gravações noturnas e ninguém mais quer. Mas se não fizermos isso perderemos o que torna Game of Thrones tão legal e realista – mesmo que seja algo sobrenatural e com dragões.”

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